Rospo, reparei que você jamais fica estático, parado. Qual é a sua estética de vida?
- Gostei do seu vestido esmeralda, Sapabela.
- Obrigado! Qual a sua estética de vida?
- Verdade, Sapabela. Mesmo quando estou no ócio, passeando ao sol... Não estou parado. Belo vestido esmeralda.
- Obrigado novamente. Qual é a sua estética de vida, Rospo?
- A do esmero, do amor. Se não pôr amor nas coisas que faz nem vale a pena fazer. Essa é a minha estética preferida.
- Falar em preferida, fiquei pré-ferida só de ver como a campanha eleitoral aqui em nosso brejo tenta aviltar a minha consciência. Será que ignoram que tenho cérebro? E cérebro de Sapa antenada...
- Tem razão, Sapabela. É uma campanha que não respeita o eleitor. Pensam que ele não pensa. Ora, o eleitor é um ser pensante. Não é ardiloso como a maioria dos políticos, mas que tem pensamento, isso lá tem.
- O que falta na campanha, Rospo?
- A estética.
- A do amor?
- Isso mesmo!
- Rospo, penso que nossos políticos estão longe disso.
- Mas não podem querer arrastar a todos para uma distância tão abismal.
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 300
Marciano Vasques
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