— Rospo! Já olhou a cidade? Veja que tem um aroma de festa no ar...
— Sapabela, fico feliz por vê-la tão feliz...
— A cidade está uma alegria que só ela... Veja, lá está um palhaço dançando ao sabor do vento...
— Não é um palhaço, é um Arlequim... Não vê os losangos?
— Losangos? Isso me faz pensar num poema que acabei de ler, que fala de formas geométricas...
— Leu um poema? Por isso seu coração está festivo, e está transferindo essa festa para a cidade... Olhe, Sapabela! O Arlequim que você aponta é apenas um bêbado que ainda beberica as últimas luzes da noite da cidade...
— Rospo, sabe por que eu gosto das nossas conversas?
— Diga!
— Por que aqui não se mente.
— E onde não se mente, tem semente...
— Veja! Observe o bêbado... Repare os seus olhos...
— Consegue ver daqui?
— Fonte de orvalho eu vejo na distância...
— Sapabela, não sei quem inventou você, mas eu não resisto. Você quando quer festejar a vida, não tem jeito...
— Obrigado, Rospo... Mas eu estou na amizade sincera, na amizade da poesia...
— Eu sei, minha amiga, vamos seguir de longe o seu Arlequim...
— Ele podia ser o Carlitos, não é?
— Vai saber!...
HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 — 621
Marciano Vasques
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"Amizade sincera, amizade na poesia..." È isso que somos meus queridos.
ResponderExcluirLuz
Ana
E de novo o mais simples é o mais belo, amizade e poesia, ligações simplesmente maravilhosas.
ResponderExcluirum abraço
oa.s
Oh, Sapabella, feliz y radiante.
ResponderExcluirElla es una buena amiga y sobre todo de los niños/as que la lean.
Beijos, Montserrat