Orvalho de sereno
Madrugada aberta
Ribalta triste
De almas gotejantes.
Num verso oculto
Nos beijos ofegantes
No teu doce vulto
Que cerzia instantes.
Num verso oculto
Nos beijos ofegantes
No teu doce vulto
Que cerzia instantes.
Nas derradeiras luzes
De um circo aceso
Revejo tua saia,
Teu riso de promessa rasa
Quero voar sem asa
Voo de trapezista
No trapézio do tempo
Que me acalma por dentro
Que me dissolverá
A tua falta, amor.
Levar minha lavra artista
Aos que refazem
Manhãs perdidas
Nas calçadas pulsantes.
Marciano Vasques
Tua alma voa sim no trapézio do tempo, sempre que escreves coisas tão lindas..
ResponderExcluirLuz!
Ana