PNEUPOESIA
RUPTURA
A cisão
Entre nossas vidas.
O atônito silêncio das palavras perdidas.
Os verbos machucados.
Os verbos machucados.
O Imprevisto corte
Brusco como a vida.
Brusco como a vida.
Medos ocultos nos falsos rochedos
De minha alma,
De minha alma,
Como o de te perder.
Não se perde jamais.
Apenas não se teve.
Apenas não se teve.
Mais do que as luzes decepadas,
Um vontade de não ser,
De caminhar nas calçadas
Sonhar com a tua fragância:
O quarto onde jamais estarei.
Marciano Vasques
"O antônito silêncio das palavras perdidas"
ResponderExcluirLuz!
Ana
Nada se perde, tudo se transforma em sonho, palavras não ditas, caminhares opostos, aromas, imagens construídas em vidas que voam ao longe.
ResponderExcluirSempre um prazer lê-lo, poeta.
abraço
oa.s