- Um dia estarei lá, Sapabela - disse o Rospo, apontando para o cemitério.
- Eu também, Rospo. Todos nós.
- Ele espera por todos. Que lugar democrático!
- Democrático?
- Sim, ele não faz distinção de classe, de raça, de cor... Todos têm o seu espaço, seja pobre ou rico...
- Realmente, Rospo, é bem democrático. A vida devia ser um cemitério...
- Cruzes, Sapabela!
- Eu quis dizer: todos deveriam seguir o exemplo do cemitério. Um lugar justo, democrático, onde o poderoso tem vez, e o miserável também...
- Esse assunto está muito tétrico... Que o cemitério seja o mais democrático dos lugares não resta dúvida, mas, vamos parar de falar sobre ele?
- Concordo, vamos mudar de assunto.
- Sobre o que falaremos?
- Crematório. Que tal?
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 327
Marciano Vasques
KKKKKKK, mas não deixa de ter razão uanto ao cunho democrático do cemitério. Democrática mesmo é a morte, rsrs
ResponderExcluirMarciano...
ResponderExcluirquanta coisa linda por aqui... seus blogs todos... achei o máximo esse amor que transborda por suas letras, por seus quereres, por tudo que constrói em cima das palavras, sejam elas escritas ou desenhadas, fotografadas ou pintadas....
fantástico !!!!
parabéns !!!!
tenho um livro que estou escrevendo (intimamente)para minha pequena Bebela... dias desses a gente conversa sobre isso...
saio daqui absolutamente encantada, viu ?!!
beijo enorme
Me gustan mucho estos cuentos que pones aquí, lo que pasa es que por motivos de salud no puedo entrar lo que quisiera.
ResponderExcluirY tienes razón, es el sitio más democrático del mundo, donde todos somos iguales
Un abrazo
Pilar
ah, muito legal, me fez sorrir e ao mesmo tempo, fala de coisas muito sérias. Gostei.
ResponderExcluirRospo e Sapabela mandam beijos.
ResponderExcluirE eu agradeço pelo comentário.
Abraços,
Marciano Vasques
Solange!
ResponderExcluirQue joia!
Um livro para a sua bebela.
Sapabela já mandou um beijo para ela, do tamanho do coração do mundo, e o Rospo também ficou encantado com suas palavras, e eu, que tenho um livro chamado O PALÁCIO DOS EUCALIPTOS, fui correndo como menino atrás da chuva.
Um abraço, e obrigado por tudo.
Vasques