sábado, 2 de janeiro de 2010

O SAPO NA PADARIA

Nada como começar o ano numa fila e lá está o Rospo na fila da padaria.
- Sapo come pão?
- Isso é problema dele. Deixe o sapo em paz.
- Um sapo na fila ocupa espaço.
- Eu adoro pão.
- O que disse, sapo?
- Vamos parar com essa discussão? Deixem o sapo comer o que ele quiser.
- E então, Sapo?
- Então, o que?
- Como vai de Ano Novo?
- Estou adorando 2010.
- Mas é o segundo dia, Sapo.
- Tenho que gostar do Ano Novo a partir de que dia?
- Esse sapo é meio atrevido.
- Claro, vocês ficam provocando, e ele resolve abrir a boca.
- Sapo, chegou a sua vez!


                                                   ****
Após comprar o pão, Rospo pega outra fila, para pagar no caixa. Na sua frente um homem com um menino. O homem compra um maço de cigarros, paga e vai embora.
- Ei, espere um pouco!
- O que foi, Sapo?
- O senhor esqueceu algo.
- Engano seu. Eu só queria  cigarros.
- E o menino que está ao seu lado?
- Pois é, ele está aqui, não está vendo?
- Esqueceu de comprar uma bala para ele.
- Não comprei porque não quis. Sapo, meta-se com a sua vida!
- Infelizmente, para o senhor, o Novo Ano ainda não chegou.


MARCIANO VASQUES
Histórias do Rospo 2010 - 2

2 comentários:

  1. Hola y ¡Feliz Año Nuevo!

    Muchas gracias por registrarte en mi blog. Yo también me he hecho seguidora del suyo.

    ¡Saludos!

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  2. Olá! Seja bem vinda! A cada novo morador, a CASA AZUL DA LITERATURA fica mais bonita.
    Veja que a sua gaivota está voando por aqui.
    Um prazer em conhecê-la, e Feliz Novo Ano!
    Abraços de
    Marciano Vasques

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