terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A ANGÚSTIA DO SAPO

- Sapabela, estou preocupado, angustiado, aflito, quase desesperado...
- Por que, Rospo?
- Estamos sem governo.
- De onde tirou essa ideia?
- Verdade, o brejo está sem governo...
- Se for assim, como você poderá ser contra?
- Não brinque, Sapabela, o que será do brejo sem governo?
- Está falando sério?
- Já estamos na metade de Janeiro e nem sinal de governo.
- Calma, Rospo! Ele deve estar viajando. Eu não senti falta...
- Nenhuma taxa ainda, Sapabela, nenhum imposto...
- Curioso, Rospo, mas você tem razão. O ano começou sem nenhum imposto no brejo. Será que o governo esqueceu?
- Você também reparou, Sapa?
- Realmente, nenhuma taxa nova...
- Não falei? Estamos sem governo.


MARCIANO VASQUES
Histórias do Rospo 2010 - 15

2 comentários:

  1. HOLA ROSPO. ¿Y COMO PUEDES AÑORAR LOS IMPUESTOS?

    NO FALLA VERDAD, SI NO HAY GOBIERNO, NO HAY IMPUESTOS.

    FELIZ AÑO, ROSPO Y SAPABELA. PARABENS.
    Montserrat

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  2. Montserrat,
    Rospo estava com saudades dos seus comentários. É claro que ele está brincando com a Sapabela. Está sendo irônico. Ele é o mestre da ironia. As conversas do brejo são por demais valiosas, eu penso. Esses sapos querem nos fazer refletir, nos fazer questionar. Rospo é tão provocativo quanto a Sapabela. Talvez por isso sejam tão amigos. Entrei em seu blog e vi a montanha de Montserrat, e conheci também a sua netinha, essa pequena pedra preciosa.
    Um abraço de
    Marciano Vasques

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