A CAVERNA DO MONSTRO
- Olá, Rospo, parece preocupado. Aconteceu algo?
- Estou angustiado, Sapabela.
- Desabafe, aqui você tem uma amiga.
- São medos que eu já tive, pensamentos tortos, erros que cometi na vida, oportunidades que perdi, amizades bonitas que deixei escapar, que desprezei, não soube cultivar. Até ideias preconceituosas...
- Caro Rospo, ora, meu amigo: "Errar é anfíbio"
-"Não sabia dessa herança genética dos humanos..." . Não sei se suportarei viver com essas lembranças...
- Rospo, é fácil. Leve para a caverna.
- Caverna?
- No subsolo da sua mente tem uma caverna. Leve tudo isso para lá. Enfie o monstro das suas lembranças nessa caverna e feche a entrada com pedras enormes e pesadas. Pronto! Esse "monstro" que tanto o atrapalha estará aprisionado, e você poderá seguir em frente.
Dias depois.
-Sapabela, tranquei o monstro na caverna.
- Ótimo, Rospo, agora busque uma vassoura.
- Para que?
- Para varrer os porões da mente e eliminar de vez alguns resíduos de entulho.
MARCIANO VASQUES
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 56
Sapabella:
ResponderExcluirQue buena consejera eres.
Efectivamente hemos de ser albañiles, enterrar los malos recuerdos, también barrenderos, barrer los desperdicios.
Los malos pensamientos hay que anularlos.
A veces también se copnsigue perdonando.
Amiguitos os deseo un buen domingo.
Besitos.Montserrat
Montserrat,
ResponderExcluirSapabela ficou feliz com a sua chegada nesta manhã de domingo.
Mandou dizer que você é uma grande leitora de CASA AZUL DA LITERATURA, e ficou contente com a sua colaboração e concorda: "Às vezes também se consegue perdoando".
Obrigado, um abraço dela, do Rospo, e também meu, que vivo me intrometendo nessas conversas tão saborosas.
Marciano Vasques