Ele estava tranquilo diante do lago, quando chegou a Sapabela, para provocá-lo.
- Rospo, aí está você novamente, desocupado, sem fazer nada...
- Engano seu, Sapabela.
- Por acaso, está fazendo algo? Só o vejo à beira do lago. Realmente, para mim isso é descanso.
- Estou realizando a mais nobre das ações.
- É mesmo? E posso saber do que se trata? Afinal, não estou vendo nada.
- Estou pensando, Sapa. Estou exercendo o pensamento.
- Verdade, Rospo. Pensar é uma bela atividade, muito pouco valorizada...
- É que pensar, quando não se trabalha para uma grande empresa, é grátis. Quando alguém está pensando assim sozinho, ninguém dá importância. Um dia, quando algum governante tiver a ideia maluca de cobrar imposto do pensamento...
- Isso não acontecerá jamais, Rospo. Para a maioria dos governantes, quanto menos o pensamento for usado, melhor. Para eles, é melhor que o pensamento continue ignorado.
MARCIANO VASQUES
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 67
Es verdad,cuando más ignorantes se mantengan a los ciudadanos, mejor se les manipula.
ResponderExcluirUn saludo desde el Peluson
Pilar