- Alguma novidade, Rospo?
- Sim, Sapabela, veja aquela flor.
- Isso é novidade, Rospo? Ela estava ali ontem.
- Mas está hoje.
- E dai?
- A novidade continua.
- Ora...
- Veja o Sol dourando o azul.
- O Sol nasce todos os dias, Rospo.
- Viva! Uma novidade que não se apaga !
- Rospo! Quero novidade!
- Veja, Sapabela, aqueles sapinhos correndo.
- Ora, Rospo, vejo crianças todos os dias.
- Mas cada criança é uma novidade.
- Para você tudo é novidade?
- O mundo é uma novidade, Sapabela, uma eterna novidade.
- Eu sou uma novidade, Rospo?
- Você e a sua amizade são como as flores de um jardim. Novidades permanentes que renovam o olhar.
MARCIANO VASQUES
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 90
Muito bonito este poema, gosto muito de ler
ResponderExcluirtenho lido pouco, antes 2 livros e outros por mês, é a net kkk.
Cairam todas as folhas da arvore que mora no meu quintal ,encontrei uma novidade, que só no inverno consigo ver as estrelas que se escondem sobre elas!
ResponderExcluirABRAÇOS!