Rospo vive num brejo que está dentro de um país feito de filas. Mas não compreende porque tantos implicam com ele.
- Olá, gente boa! Que fila maravilhosa!
- Ah! Não! Esse sapo não!
- Eu o conheço, o senhor é o Rospo.
- O "Senhor" não, mas eu sim. Muito prazer.
- Onde está vendo prazer, Rospo? Estamos aqui chateados, e você só aparece para debochar.
- Eu!? Que injustiça! Venho aqui só para apreciar.
- Apreciar o que?
- A fila.
- Sapo, melhor você cair fora! Veja se tem alguma coisa mais interessante para apreciar.
- Sapo, como vai aquela sua amiga?
- Isso! Por onde anda, como é mesmo o nome dela? Lembrei! Sapabela.
- Sapabela? É mesmo! Preciso ir. Estou com saudades de uma conversa saudável. Tchau! E boa fila para vocês.
- Bem, parece que ele se foi.
- Então já sabem, tem uma palavra mágica.
MARCIANO VASQUES
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 81
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