- Colibrã! O Rospo está apaixonado...
- Que boa notícia! Vou observar com quem ele anda e descobrir quem é a sua paixão.
- Espere!!! Deixe-me terminar de falar...
- Estou eufórica! O Rospo apaixonado? Vou contar para todas as minhas amigas.
- Conte para o brejo inteiro.
- Farei isso, Sapabela, farei isso.
Um semana depois, as duas se encontram.
- Sapabela, só vi o Rospo sozinho. Numa tarde estava pintando uma tela, na outra, à beira do lago escrevendo. O que será que ele tanto escrevia?
- Um poema, certamente.
- Mas não vi uma namorada. Por quem ele está apaixonado?
- Pela arte, pela literatura.
- Isso é paixão pra valer. Por que não me contou?
- Você não deixou, Colibrã.
MARCIANO VASQUES
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 101
Que bondade de leituras!
ResponderExcluircom carinho MOnica
Rospo encontrou um dos poucos amores que são eternos e talvez o unico que nunca lhe poderá ser tirado...linda fábula.
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