Encontros casuais geram conversas:
- Já se sentiu um príncipe encantado, Rospo?
- Que pergunta, Sapabela! Não. Nunca me senti um príncipe, muito menos encantado..
- É melhor ser um sapo normal, mesmo que esteja sempre destoando do senso comum.
- Destoando?
- Suas ideias são diferentes.
- Mas eu sou um sapo normal.
- Não posso dizer o mesmo da sociedade aqui do brejo. Afinal, a normalidade depende sempre do ponto de vista. Para a maioria, a sociedade é normal.
- Pois é.
- Não gostaria de se sentir um príncipe encantado, pelo menos uma vez?
- "Hoje ela está atacando de contos de fadas" - pensa o Rospo.
- Não, Sapabela, já me senti um sapo encantado.
- É?
- Desde que fui beijado...
- E quem beijou você? Diga logo!
- Calma, Sapabela! Fui beijada pela poesia.
- A poesia realmente encanta. Seu beijo transforma vidas.
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 144
Marciano Vasques
¿Se puede conseguir sus cuentos en español?
ResponderExcluirEs díficil encontrar autores infantiles que no subestimen al niño, que cuenten historias con alguna que otra reflexión sobre la condición humana. Saludos desde Uruguay
Gonzalito,
ResponderExcluirInfelizmente minhas histórias do Rospo não são encontradas em Espanhol.
Tal como você, também aprecio autores infantis que respeitam a criança.
Parabéns, e obrigado,
Um abraço de
Marciano Vasques
Ay Rospo, muchas veces lo había pensado.
ResponderExcluir¿No seria este gracioso sapito un hermoso príncipe?
Quien me iba a decir a mi que me haria amiga de los sapos, las ranas.
Nada que ya estoy enganchada al blog de Marpin, a Sapabella, Rospo...
Bueno, bueno, os mando un abrazo, Montserrat
Rospo está cada vez mais envaidecido, mas como é um tímido, manda dizer que você é uma amiga preciosa lá no brejo. E eu, Marciano Vasques, aproveito e digo que é preciso prestar atenção nos sapos, principalmente os que gostam de conversar. E sapabela, que não perde uma oportunidade, manda um beijo.
ResponderExcluirUm abraço de
Marciano Vasques