sexta-feira, 30 de julho de 2010

SAPO SAPOETANDO AO LUAR

Sapo enluarado é poesia na certa e lá estava um no banco da praça terminando um poema quando avistou alguém:
- Sapabela! Venha ler o meu poema.
- Rospo! Que alegria vê-lo, como sempre sapoetando. Quero ler sim.
Após a leitura, ela comenta:
- Incrível! O seu poema está enluarado. O luar ajudou. Ele é todo luar. Se tivesse  um temporal eu estaria lendo um poema diferente. Se fosse ao dia ele seria ensolarado ou chuvoso...
- É mesmo?
- Em noite nublada ou fria o poema nasceria de um outro sentir.
- Acredita nisso?
- Há um intercâmbio profundo entre o poeta e a natureza, isto é, o clima, as condições climáticas. Isso se aplica também à Literatura e à Filosofia...
- "Sapabela falou, o sapo pensou" e eu pensarei.
- Recentemente, nas areias da praia, um sol incrível, um azul radiante. "A Filosofia é desnecessária", pensei.
- Sapa, meu poema inspirou você...
- Rospo, vamos tomar um sorvete?
- Sorvete ao luar? É pra já.

HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 173
Marciano Vasques

Um comentário:

  1. QUE ROMÁNTICO SAPABELA Y ROSPO HABLANDO DE POESIA A LA LUZ DE LA LUNA.

    CADA DIA ME GUSTAN MÁS VUESTROS DIÁLOGOS.
    BUEN DOMINGO, Montserrat

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