- Olá! voltei com a elegância em dobro, o charme em triplo, a simpatia em quádruplo. Ou seja, uma centena de vezes melhor.
- Que sapo bobo!- comenta a Colibrã, para a sua amiga Sapabela.
- É...
- Bota bobo nisso! Não suporto esses sujeitos. O ano estava bom até agora. Não precisava aparecer sapo, ainda mais tão metido. É perseguição.
- Não exagera, Colibrã. Você realmente ficou perturbada.
- Não é exagero.
- O que vocês estão falando? - pergunta o batráquio.
- Por gentileza, a conversa ainda não chegou ao seu brejo. Você não tem um décimo da nossa classe, não é, Sapabela?
- Não me ponha no meio disso, Colibrã, por favor. Além do mais, que indelicadeza! Ele só quer conversar...
- Não consigo. Sou alérgica a sapos metidos...Além do mais, cada qual deve saber o seu lugar.
- Nossa! Que pensamento perigoso, coleguinha!
- É que estou exaltada, Sapabela.
- Senhora... - insiste o pobre.
- Senhorita, por favor!
- Diga, amigo...- pede complacente a Sapabela.
- Se eu tivesse um centésimo da beleza de vocês...principalmente a sua amiga, mas alguns nascem feios enquanto outros brilham...
- Com a arrogância abalada, Colibrã pergunta:
- O que disse, meu rapaz?
- Está interessada no papo dele, Colibrã?
- Nossa! Que sapo educado! É uma raridade, com certeza.
E o sapo prossegue torpedeando.
- Logo percebi que vocês são especiais, principalmente a senhorita Colibrã, que, além da simpatia, parece uma sapa bem inteligente. Porém o que meus olhos estão vendo é uma sapa dotada de uma beleza carismática.
- Sinto que você amoleceu, Colibrã...
- É impressão sua, Sapabela, ele não me modificou em nada...nem um décimo...Acho apenas que ele é esperto...
- Esperteza da boa, não é? Mas, para mim ele foi sincero...Você precisa apenas viver em sintonia...
- Como assim?
- Em sintonia com a sua beleza, minha amiga. Ou seja, beleza só no exterior não vale. Não adianta ser bela por fora e arrogante por dentro. Por dentro você é mais feia que o sapo... Tchau, minha querida amiga...
- Você me fala isso e ainda diz que é minha amiga?
- Por isso mesmo.
Como às vezes é difícil aceitar a verdade, a Colibrã dá de ombros e encontra uma saída, murmurando:
- "Invejosa. Está com inveja!" - E você? Está olhando o quê? Caia fora!
E no seu caminho, lá vai a Sapabela a pensar:
- "Saudades do Rospo..."
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 204
Marciano Vasques
Olá Marciano.
ResponderExcluirVim agradecer o carinho e te avisar que postei meu lindo presente dado por ti na lateral esquerda do meu blog.
Fazes um lindo trabalho aqui amei passear por teu cantinho tao lindo e cheio de amor.
Beijo
Fernanda.
Gracias por seguirme! Me pasaré por aqui.
ResponderExcluirBesitos
En primer lugar le quería dar la bienvenida a mi blog. Le muestro unas palabras de uno de mis libros llamado Tiagua.
ResponderExcluir- Erase una vez……… No; Así empiezan la mayoría de los cuentos, yo soy diferente, contaré mi vida y la de mis semejantes y debo de empezar de esta manera:
- Soy un plátano y mi nombre es TIAGUA, nací en una tierra cálida y maravillosa con un clima tropical ¿Dónde?, en las ISLAS CANARIAS, llamadas las ISLAS AFORTUNADAS.
- HOMERO poeta épico griego, nacido en el siglo VIII a.C., y según HERODOTO, el mencionado poeta, vivió errante, pobre y ciego. Es el autor de LA ILIADA, que trata de la guerra de Troya. En el libro de LA ODISEA, llamó a las ISLAS CANARIAS, LOS CAMPOS ELÍSEOS, en cambio VIRGILIO (Publio Virgilio Marón), escritor y poeta romano, nacido en Mantua, ciudad de Italia, en el año 70 a.C., autor de LAS BUCOLICAS y de LAS GEORGICAS y en el libro VI de LA ENEIDA, describe las ISLAS AFORTUNADAS con un cielo puro y espléndido....................
http://laabejacristina.blogspot.com
Amei a histórinha Marciano.
ResponderExcluirSaparela está certa, beleza só por fora não é beleza de verdade.É penas está bonito, SER BONITO.Parabéns faz um belissímo trabalho.
Amei tudo aqui.
Beijo.
Fernanda.
E Sapabela e o Rospo amaram você.
ResponderExcluirE mandam beijos,
E eu, também, claro,
Obrigado por tudo e pelos comentários.
Você é joia.
Marciano Vasques