- Rospo! Setembro chegou! É o mês da primavera!
- Não estávamos na primavera, Sapabela?
- Estávamos no inverno, Rospo. Você não reparou o frio?
- Mas colhi tantas flores delicadas e formosas, Sapa!
- Flores!? É inverno, meu querido. A estação do sofrimento de Deméter. Muito frio... Que flores? Andou delirando?
- Engano seu, Sapabela.
- Mais um para a coleção...
- Você coleciona enganos?
- Adoro me enganar. Mas, fale das tais flores...
- Um sapinho criança me sorriu...O céu azulejou...Vi um arco-íris e não pensei no pote de ouro...Conversei diversas vezes com você...Cuidei de um cãozinho abandonado...Contemplei a lentidão do crescimento da azaleia, a mansidão do brilho esverdeado das águas do cristalino riacho da poesia...
- Tem razão, Rospo. Foram várias flores.
- Um imenso ramalhete, um orquidário, um roseiral, um jardim botânico...
- Um imenso ramalhete, um orquidário, um roseiral, um jardim botânico...
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 205
Marciano Vasques
Saiba Rospo, para mim é primavera!
ResponderExcluirSabe porque?
Porque no dia de amanhã nasceu uma flor chamada Fernanda.
Que linda historinha Marciano, esse teu cantinho é só alegria.
Beijo.
CASA AZUL DA LITERATURA, da vida, do mundo, recebe Fernanda, a nova flor, com um aplauso. Seja!
ResponderExcluirE beijos da Sapabela e do Rospo, e abraços e abraços e abraços,
Marciano Vasques