segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O SAPO, A CHUVA E A POESIA

- Rospo ! Adoro chuva.
- Também eu, Sapabela. Chuva é toda poesia...
- Chuva é cinema, é pipoca, é abraço molhado, é...
- Adoro a vidraça da janela...
- Aprecio muito o arco - íris após a chuva....
- Já disse! Chuva é toda poesia.
- Também aproveito a chuva para ler poesia...
- Já experimentou escrever?
- Veja, Rospo!
- O que é, Sapabela?
- Desabrigados da chuva!
- É verdade! Vamos até eles!
- A poesia desceu a ladeira e foi levada pela enxurrada...
- Desabrigados também inspiram poesia e  até romances...Mas antes é preciso cuidar deles, fornecer abrigo, ajudá-los...Depois vem a poesia...
- Sim, mas tem que ter o coração encharcado de poesia para pôr no papel o imperceptível pelos olhares embaçados do cotidiano.

HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 257

Marciano Vasques

6 comentários:

  1. como são felizes, o rospo e a sapabela.vivendo em meio a tanta poesia,amei beijos tere.

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  2. Adorei, estou em Maringá e está chovendo a semana inteira, estou me sentindo como a sapabela !!!!!!!!!

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  3. Que lindo, seus textos me encantam.

    Rospo e Sapabela já moram no meu coração. Encharcados de poesia!

    Abraço,

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  4. Tere, querida: o Rospo e a Sapabela conhecem realmente a arte de viver.
    Um beijo,
    Marciano Vasques

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  5. Ana,
    Li seu poema do algodão doce...Aliás, algodão doce é poético desde sempre...Mas seu poema é forte,
    Obrigado por estar aqui, e Rospo e Sapabela devem estar bem felizes,
    Abraços,
    Marciano Vasques

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