- Sapabela, lá está um sapo que finge que é molusco...
- Fale, Rospo!
- Faz corpo mole...
- Continue...
- É filiado a um partido, exerce a militância...
- Cada um na sua, Rospo...
- Com certeza.
- Não precisa explicar, eu sei.
- Ligeira você!
- Ele costuma fingir que não sabia de nada, nunca viu e é sempre complacente e generoso com os deslizes e os crimes dos sapos que são seus amigos...
- Seus partidários...
- Porém...
- Sempre tem o "Porém" da Sapa...
- Um dia a sua contradição será tão visível, tão medonha, que o brejo inteiro irá despertar.
- Todo molusco deveria prestar atenção na Sapa.
HISTÓRIAS DO ROSPO - 217
Marciano Vasques
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