sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ROSPO NÃO TEM NADA?

Rospo, precisa se cuidar, pensar em ter coisas. Não tem nada para oferecer...
- Que rude, Colibrã!
- Mas é a verdade, Rospo! Não tem poupança, não acumula "capital", não tem riquezas materiais, carros. Não tem bens, Rospo, não tem essas coisas que todo sapo normal acumula e quer ter na vida. Enfim, você não tem nada para oferecer...
- Tenho poesia.
- Ninguém vive de poesias, Rospo! O que estou querendo dizer é que nenhuma sapa vai querer namorar com você...
- Estou perdido!...
 - Não zombe, Rospo. Que sapa vai querer um sapo que nada tem para oferecer?
 Enquanto tenta argumentar, Rospo percebe que uma sapa se aproxima.
- Ora, Colibrã, não seja injusta. Tenho sim coisas para oferecer...
- Então, ofereça para mim...
- Aceita uma conversa?
- Conversa? Não me faça rir.
- Eu aceito.
- Quem é você? - Pergunta a Colibrã.
- Sapabela, muito prazer.
- Bem, meu nome é Rospo, e ofereço uma conversa...E agora tenho uma coisa a mais, Colibrã. Uma nova amiga.
- Antes de começar, que tal um sorvete?
- Adorei a ideia, vamos?
E a Colibrã, com ciúmes, :
- " Além de tudo, ainda dá o toque feminino. Quer rechear a conversa."
- Tchau, Colibrã. Prazer.

HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 237
Marciano Vasques
HISTÓRIA ESCRITA EM PIRACICABA

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