sexta-feira, 3 de setembro de 2010

SAPA NOVA NO BREJO

Com poemas pipocando no coração, Rospo está na Praça Azul jogando pipoca aos pombos e rabiscando os primeiros versos quando ela chega:
- Sapabela! Que surpresa!
- Conheci uma sapa bonita, Rospo.
- Oba! Sapa nova no brejo!
- Que empolgação é essa, Rospo?
- Sempre me empolgo com novos sapos no brejo. Novos sapos, novos horizontes...
- Sei...
- Fale sobre eles, Sapabela.
- Eles? É ela, Rospo. Ela!
- Então, fale-me, Sapabela...
- O problema começou quando ela abriu a boca...
- Gosto de sapos que abrem a boca para soluções, não problemas...
- Hic.
- O que foi isso, Sapabela?
- Solução.
- Engraçadinha.
- Pois é, quando ela se pôs a falar, fiquei decepcionada.
- Conte-me.
- Só falou mal da vida dos outros, nem bem chegou e já veio com fofocas...
- Ora, você havia falado que ela é bonita...

HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 209
Marciano Vasques

Um comentário:

  1. comenté y no sale pues te decía que bello dialogo,que si estuviera aun en la direccion teatral,lo subiria a escena,con niños....gracias
    por seguir mi blog....muchas gracias
    un abrazo
    lidia-la escriba

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