quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O SAPO E O ÚLTIMO TRIBUNAL

— Rospo, tenho uma amiga que não gosta de praia de farofeiros...
— Traduza, minha querida...
— Ela não gosta da alegria nem da simplicidade do povo...
— Nem do cheiro?
— Não! Ela detesta cheiro do povo, aquele suor...E não suporta as festas. os vinhos baratos...
— Sua amiga precisa de ajuda. Qual é o nome dela?
— Cifrônia...
— Sei... E como pretende ajudá-la?
— Nem pensei nisso... Ela caiu na areia movediça do seu próprio orgulho...
— Fale a ela sobre o infalível tribunal...
— Que tribunal, Rospo?
— O último.
— Está delirando? De que tribunal fala?
— O do final da vida, que é para cada um o fim dos tempos...
— Fale, Rospo! Não me deixe tão ansiosa, tão "crica "...
— O tribunal da consciência. Esse "tarda mas não falha"...
— Dessa "praia" ela não escapará, meu amigo.

HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 371
Marciano Vasques
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