quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A FLOR DE OUTONO DO SAPO

Sapabela e Rospo passeiam quando encontram no caminho uma bela flor de outono...
— Veja, Sapabela! Uma flor de outono!
— Não me lembro de tê-lo visto tão empolgado, tão entusiasmado com uma simples flor de outono.
— Não diga isso, Sapabela! Uma flor de outono jamais será uma simples flor... Ao contrário, ela é por demais preciosa, pelo menos para mim...
— Toda flor é deveras preciosa, mas, preciso saber o motivo de tanta preciosidade para você...
— É que a flor de outono representa o mais puro amor, o amor mais genuíno, mais bonito e mais sincero...
— E onde está esse amor, Rospo?
—No coração que-não-vive-só.
— No fundo, nenhum coração vive só...
— Mas tem um que só pulsa porque ama...
— E você conheceu esse amor?
— Sim, ele veio em forma de flor de outono...
— E onde está ele agora?
—  Na vida, Sapabela, na vida...

HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 - 4 - 386

Marciano Vasques
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