— Todos os sapos são importantes em suas profissões...
— Claro, Sapabela: o jardineiro, o motorista, o médico, o professor, o pedreiro...
— Exatamente.
— Mas tem um sapo que merece o meu aplauso...de imediato...
— Quem, Rospo? Quem?
— É aquele que exerce o ofício do coração, da alma...
— O padre?
— Não, Sapabela!
— Quem, Rospo?
— O cantor.
— É verdade, o sapo que exerce o ofício de cantar merece mais do que aplauso... Merece o nosso respeito e o nosso carinho, e o nosso agradecimento...
— Justamente.
— Aquele que canta e fala de amores, que confessa sentimentos, que lança a sua voz ao ar contando histórias em acordes às vezes plangentes...
— Sim, o cantor, o ofício de cantar. Pena, não é, Sapabela...
— Pena o quê?
— Que tem sapo que se dedica a fazer guerras, a destruir...
— Bendito seja o cantor, bendita seja a sua voz, e o seu coração...
HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 - 394
Marciano Vasques
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E o ofício de escrever? encanta corações e alma mais ainda, gosto muito de rever estas músicas antigas, linda pintura da Marília
ResponderExcluirAh, obrigada pela gentileza de agradecer minha visista,gostei muito.
Muita luz
Ana Coeli