sábado, 5 de março de 2011

A SABEDORIA DA NATUREZA

— Jamais despreze a sabedoria dela...
— Dela quem?
— Da natureza.
— Sim, é verdade, ela é por demais sábia.  Falando em natureza: você sabia que o abacaxi é uma bromélia? E que a melancia é uma curcubitácea?
— Sobre a melancia já sabia. Ela é parente do pepino, do... Mas, Sapabela, vamos deixar essa conversa de almanaque e vamos para o teor principal: a sabedoria da natureza.
— Já estou lá.
— Lá onde, minha sapa?
— No teor principal.
— Pois bem: a natureza é mesmo sábia, e veja só um exemplo. A rosa é a rainha das flores... É a mais formosa...
— Toda sapa sabe disso.
— Mas a roseira é repleta de espinhos...
— Sei, já tentei roubar uma rosa de um roseiral e feri o meu dedo...
— Exatamente.
— Exatamente, o quê?
— Eis a sabedoria da natureza. Ela fez a rosa como a mais bela e formosa das flores, e cobriu de espinhos as hastes da roseira... Justamente para proteger a rainha. Pois essa flor tem que ser preservada a todo o custo, e quem tentar retirar uma rosa poderá se ferir...
— Rospo, meu amigo...
— Diga, Sapabela.
— Você é lindo.
— Eu sei, a natureza é sábia.
— Não seja convencido, mas, que beleza! , a natureza fez a rosa e além de fazê-la criou mecanismos para a sua defesa e a sua proteção...
— Por isso, Sapabela, jamais desvalorize um espinho...

HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 — 463
Marciano Vasques
Leia em CIANO

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