— Sapo, não o conheço. Você deve ser novo por aqui...
— Eu...
— Qual o seu nome?
— Rospo.
— Rospo? Bonito nome. Nunca ouvi falar.
— Certamente.
— O que faz? Escreve poemas?
— Literatura infantil. Tenho alguns livros, e aprecio a poesia...
— Já sei. Gosta mais de contos. Eu também. Já tenho quase cem livros publicados...Tem algum material seu aí, com você?
— Material?
— É, algum conto, algum poema...
— Tenho. Pode ver...
— Rospo, que beleza! Que grande escritor é você. Precisamos divulgá-lo no jornal do NG... Sabe que aqui usamos essa sigla para se referir ao Nosso Grupo... Você merece toda divulgação, Rospo. Não seja tímido, não se acanhe...
— Eu...
— Aqui você é mais uma estrela em nossa constelação... É um orgulho ter um sapo com tanto talento em Nosso Grupo.
— Está havendo um engano...
— Não tem engano, Rospo... Não seja modesto, você é mesmo talentoso, e só fará brilhar o Nosso Grupo.
— Eu não sou do grupo.
— Não!? Você não é do nosso grupo?
— Eu só estava passando e...
— Dá licença, Rospo. Eu tenho que ver umas coisas.
— Esteja à vontade.
*
— Com quem você estava falando? Quem é aquele Sapo?
— Nem lembro o nome dele. É alguém que está passando por aqui...Vamos começar a reunião, que temos muitas coisas que fazer para divulgar os nossos poetas...
HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 — 516
Marciano Vasques
Leia em CIANO
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O Rospo é muito especial, graças a Deus que ele não pertence a esse grupo.:)
ResponderExcluirAdorável estória, Marciano.
Bjos.
O Rospo mandou me dizer que está feliz por encontrar uma amiga.
ResponderExcluirE eu também,
Obrigado,
Marciano Vasques
Tadinho do Rospo, foi chamuscado pelas cinzas...mas não apagou sua chama pois ele é o próprio FOGO!
ResponderExcluirlUZ
ANA