— Sapabela, a minha amiga Anésia é fora de série...
— Com certeza...
— Sempre costumo dizer: "O Brejo não precisa de amnésia, precisa de Anésia"...
— Que interessante, Rospo...
— Ela gosta muito de brincadeiras...
— Vai brincando...
— Veja, Sapabela! Uma aranha!
— Tem medo de aranha, Rospo?
— Depende da aranha...
— Sei...
— Mas tem aranha venenosa, dizem que a tarântula...
— Já li que elas são inofensivas...
— Entende de aranhas, Sapabela?
— Não! Nem pensar.
— Elas me causam um certo receio...
— Pavor, Rospo...
— Nem tanto, apenas sou meio prevenido... Essa aranha, que está passando, veja como ela tem uma aparência ameaçadora...
— É bom evitar.
— Cobras, escorpiões, aranhas... Sempre é bom se precaver...
— Entendo.
— Você é tão generosa, Sapabela.
— Vai pensando...
— A minha amiga Anésia gosta de botânica e também de estudar os insetos...
— Bem, Rospo, preciso ir. Tchau!
À noite, a Sapabela liga para o Rospo.
— Alô!
— Alô!
—Olá, Sapabela, que saudades!
— Rospo, aquela aranha ainda não engoliu você?
— Claro que não, Sapabela! Que conversa boba...
— Aranha mole!
HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 — 551
Marciano Vasques
Leia CIANO
Nenhum comentário:
Postar um comentário