domingo, 10 de abril de 2011

VOCÊ CONHECE ESSA MENINA?

2 comentários:

  1. Ainda não conheço Rufina...
    Aqui em casa tenho uma pequenina que se chama Luanda kamau
    Esses dias Lua foi à escola com os cabelos soltos e seus coleguinhas deram risada.
    A professora, energica...soltou a seguinte frase:
    "-Que brincadeira sem graça".
    Quando na verdade no fundo, no fundo eu gostaria que ela explicasse o que é a "diversidade etnica"
    Poxa vida, somos brasileiros, fruto de uma miscigenação!
    A Lua voltou pra casa e na hora de pentear os cabelos crespos como os de Rufina, lamentou...
    "-Eu nunca imaginei que eles pudessem rir do meu cabelo!"
    Eu, enquanto mãe e educadora, questionei à Secretaria de Educação da cidade
    E a implementação das leis 10.639/03;11.645/08?
    Até hj não obtive a resposta!
    Mas vou sair em busca desta Rufina, pois seu esteriótipo é muito parecido com o da Lua...
    Imagino...
    Tantas são nossas Luandas e Rufinas!
    Escassos são nossos educadores que têm a sensibilidade de enxergar nossas tantas meninas!
    Comprometo-me a cada instante em buscar Rufina's
    axé

    ResponderExcluir
  2. Débora, querida.
    A Rufina é uma menina encantadora, que, na história, sofre preconceito das outras crianças na escola, diante de um acontecimento numa aula de Educação Artística. Porém, tem a sorte de encontrar uma professora esperta. Muitos educadores, como bem sabe, são, infelizmente, alienados. E o Racismo, sim, permeia, mesmo que disfarçadamente, às vezes nem tanto, as relações na Educação. A menina Rufina é apaixonante, e o lançamento do livro foi no Memorial da América Latina, quando cem bonecas de pano (Rufina) foram encomendadas por mim de uma mulher que fazia essas bonecas. Vamos combinar uma coisa? Eu mando a Rufina de Presente para você e para a sua Luanda. Mande o seu endereço para o meu Gmail, se o mandar agora cedo, enviarei o livro Rufina ainda hoje para vocês... Um beijo nos cabelos soltos da sua Luanda. Tenho certeza de que ela gostará da Rufina.
    Um abraço,
    Marciano Vasques
    Axé!

    ResponderExcluir

Pesquisar neste blog