sábado, 14 de maio de 2011

POESIAS EMBANDEIRADAS

— Rospo! Que saudades!
— Eu também, Sapabela!
— A amizade, Rospo. Não a deixe..,
— Jamais faria isso, Sapabela. Apenas às vezes fico quieto... Mas veja o meu frogblog...
— O que tem ele?
— Não tenho respondido aos comentários, todavia estou acompanhando com o coração...
— As dores estão embandeiradas...
— Então haverá uma festa junina com milhões de estrelas brilhando num lindo azul noturno, com fogueiras erguidas ao redor...
— Cada fogueira é um coração. O meu é o primeiro a ser aceso... E quero lápis de luz, fósforos de cor....Só não quero...que os olhos segurem lágrimas que precisam rolar...E entendo que dores embandeiradas podem ser poemas que arranquem a alma pelo verso...
— Eu necessito dos poetas...
— Não seria melhor ir ao cinema, Rospo?
— Sim, o cinema nos devolve um pouco da harmonia... Vamos comigo?
— Já estou lá, Rospo!
— Você é uma amiga imensa...
— Rospo, vamos embandeirar o riso e o brilho em cada olhar...
— Sapabela, vamos valsar numa noite de cinema... E sabe o que andei pensando?
— Não.
— Que um dia o cinema não terá teto...Nem paredes... quando for em noites claras de luar...
— Rospo, eu falei do cinema, mas sei que aquela poesia que não sossega estará num feixe de bandeirinhas tremulando ao vento...

HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 — 573
Marciano Vasques
Leia CIANO

Um comentário:

  1. É isso amigo Rospo, verdadeiro poeta trasforma suas dores em festa junina, com bandeirinhas de poemas ao vento na noite estrelada
    Luz
    Ana

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