quinta-feira, 26 de maio de 2011

VÁ PARA O ESPAÇO

Rospo encontra um amigo cabisbaixo.
— O que houve? Está triste?
— MInha namorante está brava e me mandou para o espaço...
— É mesmo? E ainda não foi?
— Pare com isso, Rospo! Nem imagina como as sapas às vezes ficam bravas sem motivo aparente...
— Concordo. Veja você, é um sapo tão bonzinho...
— Ora, Rospo, sinto que está debochando...
—Ora, amigo, tudo depende do estado de ânimo, do espírito do momento. Às vezes, a mesma sapa que diz que o adora porque você a diverte com o seu humor e com as suas brincadeiras, noutro momento pode ficar brava e considerar deboche qualquer manifestação sua intencionalmente divertida... É complexo.
— E o que faço?
— Eu sei, o espaço é muito longe. Mas lembre-se: no mundo, tem espaço para todos...
— Ora, Rospo, você está se divertindo comigo... O que eu faço? Diga! Você sempre diz tudo...
— Por que você não a leva?
— Como é?
— Ora, se ela o mandou para o espaço, leve-a junto...Vão os dois para o espaço...Garanto que sua namorante fará concorrência com o brilho das estrelas...
— Será? Mas como eu faço isso?
— Se ao menos o seu coração fosse a espaçonave...


HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 — 588
Marciano Vasques
Leia CIANO

Um comentário:

  1. Que buen amigo eres Rospo, animando al sapo triste.

    Sabes que eres un sapo ideal, ya quisieran muchos príncipes ser sapos como tu.

    Beijos a ti y al autor de tus días, Montserrat

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