sábado, 29 de outubro de 2011

RUPTURAS

 PNEUPOESIA

 RUPTURA


A cisão
Entre nossas vidas.
O atônito silêncio das palavras perdidas.
Os verbos machucados.
O Imprevisto corte
Brusco como a vida.
Medos ocultos nos falsos rochedos 
De minha alma,
Como o de te perder.
Não se perde jamais.
Apenas não se teve.
Mais do que as luzes decepadas,
Um vontade de não ser,
De caminhar nas calçadas
Sonhar com a tua fragância:
O quarto onde jamais estarei.


Marciano Vasques

2 comentários:

  1. "O antônito silêncio das palavras perdidas"
    Luz!
    Ana

    ResponderExcluir
  2. Nada se perde, tudo se transforma em sonho, palavras não ditas, caminhares opostos, aromas, imagens construídas em vidas que voam ao longe.

    Sempre um prazer lê-lo, poeta.
    abraço
    oa.s

    ResponderExcluir

Pesquisar neste blog