—Sapabela, um sorvete?
—Ela quis dizer "Sim!". Cadê ela? Sumiu?
—Rospo? Aqui, Rospo! Na sorveteria. Está me vendo?
—Estou indo para aí agora.
Logo a seguir...
—Sapabela, estou organizando uma festa.
—O que tem em mãos, Rospo?
—Os convites.
Assim, no dia da festa;
—Que sucesso, Rospo! Vieram todos os amigos para a sua festa. É um sapo muito querido.
Tempos depois Sapabela encontra o amigo um pouco triste e abatido.
—O que foi, meu querido? O que aconteceu?
—Estou atravessando um momento difícil em minha vida. Vivendo um certo drama.
—O problema é tão grande assim?
—Muito grande.
—Que providência já tomou?
—Enviei os convites para os amigos.
—Convites?
—Estão convidados a participarem da minha dor. Estou esperando por eles.
—Todos?
—Sim, todos os amigos.
—Sei, sei. Compreendo. Querido, o primeiro a fazer é expulsar a tristeza.
—Isso é fácil, Sapabela?
—Rospo, eu sou a alegria, quer vir comigo?
—Zipa!
—Fui eu quem inventou isso, Rospo! E se você vem comigo, pode deixar esses convites para lá.
Que tal mais um sorvete?
—Yupiiii!
—Sei que não é fácil, mas só porque é difícil, lá vamos nós!
HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 — 754
Marciano Vasques
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