quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O CIO DO CÉU

Abro a janela.
Recolho um pouco da lua,
Uma fatia de luar,
Um estilhaço de brilho,
Um rastro de luz,
Uma estrela,
Um azul bem forte,

É noite.
Acima das luzes da cidade,
Da janela de um apartamento,
Contemplo,
O cio do céu.



Marciano Vasques

2 comentários:

  1. Seria então o sereno da madrugada o orgasmo comedido do encontro sempre incompleto do sol e da lua?

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  2. Meu querido amigo, Com tudo isso,trasborda de luz e emoção tuas palavras cheias de poesia...lindo!
    Luz!
    Ana

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