- Feliz Natal, Rospo!
- Claro, não sou um ganso, nem um peru.
- Lógico que não é, Rospo.
- Nem um cordeiro.
- Cordeiro não é mesmo.
- Nem um porco.
- Rospo, que bicharada é essa?
- Nem um boi...
- Você é um sapo!
- Isso mesmo. Quando decidirem comer sapo no Natal, ninguém me dará "Feliz Natal".
- Entendi. Refere-se à matança, a carnificina, ao assassinato dos bichos.
- Pois é: costela de cordeiro, pernil suíno, peito de peru...
- Tem razão, Rospo, por enquanto ainda vale a pena ser sapo.
- Pelo menos no Natal.
MARCIANO VASQUES
Histórias do Rospo - 18
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