O acaso promove grandes encontros, e Sapabela encontra o Rospo num campo de Macela.
- O que faz por aqui, meu amigo?
- Vou fazer um travesseiro de macela.
- Ficará bem macio.
- É o travesseiro da consciência, Sapa.
- Qual consciência?
- A minha.
- Ela é leve?
- Sim, merece um travesseiro macio.
Dias depois, os dois se encontram novamente.
- Sapa, estou com a consciência pesada.
- Espere um pouco, Rospo.
Instantes depois ela retorna com arame farpado.
- Para que isso, Sapabela?
- Para fazer o travesseiro, meu amigo.
MARCIANO VASQUES
Histórias do Rospo - 19
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