- Não!!!!!!!!!!!!!!!
- Rospo? Que se passa?
- Um lápis, Sapabela! Um lápis...
- Estou vendo, meu amigo, um lápis na calçada, que alguém perdeu ou jogou fora, mas é apenas um lápis...
- Não !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Não diga isso novamente, não diga isso jamais!
- Não me lembro de ter visto você tão aflito, Rospo. O que está acontecendo?
- Um lápis não pode ser abandonado, não pode ir para o lixo, não pode ser esquecido numa calçada... Um lápis é uma coisa muito preciosa, é mais do que um objeto, é uma história de vida.
- Do que você está falando afinal?
- Um doutor, um juiz, um médico, um cientista, um advogado, um presidente da República, um ministro, um governador...
- Vá direto ao assunto, Rospo.
- Todos eles, cada um deles começou a sua história de vida com um lápis, foi com um lápis que cada um começou as suas mal traçadas linhas, começou as suas garatujas, os seus primeiros desenhos, e as suas letras tortas... Foi com o lápis que eu comecei a escrever...
- Você tem razão, Rospo, jamais deixarei um lápis abandonado. Sempre que encontrar um, eu o recolherei e levarei comigo.
- Amar o lápis é o começo da cidadania, Sapabela.
- Rospo, como é que você consegue sempre ver além?
- Talvez eu tenha amado o lápis desde muito cedo.
MARCIANO VASQUES
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 69
Hola amigos
ResponderExcluirSapabela.¿Aún no te has dado cuenta de la sabiduria de Rospo?
Verdaderamente un lápiz tiene mucha importancia.
Todos hemos aprendido a escribir con un lápiz.
Aún me acuerdo yo de pequeña, cuando empecé a hacer garabatos.
Aún guardo lápices que eran de mi padre.
No te enfades conmigo Salabela, os quiero mucho a los dos.
Sabeis ahora tengo otra amiguita de vuestra especia, es la ranita de Marpin.
Besos desde Valencia, Montserrat
Montserrat,
ResponderExcluirÉ grandioso guardar os lápis da infância, e você guarda os de seu pai.
Que maravilha!
Sapabela manda um recado. Está muito feliz pelo seu comentário.
Um abraço de
Marciano Vasques