- Oi, eu sou a Sapabela. Quem é você?
- Sou a Colibrã.
- Colibrã? Que nome diferente! Por que Colibrã?
- É mistura de Colibri com rã. Sou uma bailarina.
- Bailarina? Adoro danças! Faça-me uma demonstração, por favor, isto é, se você quiser.
- E a Colibrã rodopia, rodopia, como se estivesse no ar, e a Sapabela fica radiante diante de criatura tão graciosa.
- Que maravilha! Como pode na natureza existir uma bailarina tão perfeita?
- Espere um pouco, Sapabela! Não existe na natureza uma bailarina tão perfeita, ou seja, não existe uma bailarina pronta. Eu sou o resultado de muito treino, muito aperfeiçoamento, muita persistência, muito esforço, muita determinação. Sobretudo, muita dedicação.
- Compreendo, você foi pouco a pouco se transformando numa bailarina. Teve a audácia de querer, que é a origem de tudo, mas depois, foi só esforço, disciplina e persistência...
- Exatamente. Eu tinha a vontade, depois fui lapidando, lapidando, como se faz com uma pedra preciosa, e a vontade virou bailarina.
- Pedra preciosa? Sei, como faz o ourives.
- Sim, podemos cada um de nós ser uma ourivesaria...Tudo na vida é assim. Ninguém nasce bailarina, ninguém nasce feito. Não basta ter talento. É preciso técnica, aperfeiçoamento, esforço...
- Colibrã, agora aumentou mais a minha admiração por você! - diz a Sapabela, encantada com a nova amiga, que prossegue rodopiando.
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 117
Marciano Vasques
ARTE: Daniela Vasques
Alô Marciano, passei por aqui e deliciei-me com as histórias que li. Vou voltar. Parabéns.
ResponderExcluirProcurei ser sua seguidora mas não consegui, não encontrei como. bjs
Oi,
ResponderExcluirObrigado pelas palavras e pela visita.
Os seguidores,chamados de "moradores" estão ao final de todas as postagens do blog. Um abraço, beijos,
Marciano Vasques