quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A TRISTEZA ENFRAQUECE O SAPO


- Estou fraco...
- O que aconteceu, Rospo?
- Fiz algo errado...
- Errar é anfíbio, Rospo...
- Mas eu sabia que era um erro...
- É tão grave assim?
- Não, não exatamente.
- Prejudicou alguém?
- Claro! A mim, à minha consciência. E aí veio a tristeza.
- Tristeza? Não, Rospo! Não, não e não!
- Calma Sapabela.
- Um amigo triste? Nem pensar...
- Mas fui eu que causou a tristeza...
- Pior ainda. A tristeza produzida por nós mesmos, é a pior, é a que enfraquece mais.
- Tristeza enfraquece?
- E como!
- Rospo, mas é difícil me alegrar se fiz algo que não devia ter feito.
- Se não prejudicou ninguém além de você, então siga em frente, e só tem uma forma de acabar com a fraqueza...
- Qual, Sapa?
- Alegria, Rospo, alegria! A alegria devolve a força, restaura a força, aumenta e rejuvenesce a potência.
- Tem razão, Sapabela. O moinho continua a girar e as águas vão passando...
- Claro,  Rospo. Seja alegria. Alegria é quase felicidade...
- Só de conversar com você já me sinto alegre...e forte, sinto que minhas forças estão voltando...
- Mande a tristeza pro ralo, e siga em frente...
- "Assim Falou Sapabela!"

HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 216
Marciano Vasques

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