sexta-feira, 1 de outubro de 2010

NUM TARDE DE FRIO

Num assobio lá ia o Rospo. Ao seu lado, para completar a calçada, de blusa amarela, flor do entardecer, surge a Sapabela.
Frio de minuano e Rospo acende a conversa.
- Adoro frio.
- Pelo que sei, você gosta do sol...
- Quando não tem sol gosto do frio.
- Gosta da chuva também, Rospo.
- Amo.
- Parece que vive em paz com a natureza.
- Mas sabe que conheço sapo que reclama do frio, até xinga.
- É sapo desabrigado?
- Não, bem abrigado, cachecol, capote...
- Que sapo bobo...
- Uns reclamam do calor, outros, da chuva...
- Bem, enquanto reclamam, reclamam, vamos viver...Veja, Rospo, estou lendo um livro joia...
- Viva! Começou o licor.

HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 - 264


Marciano Vasques



2 comentários:

  1. "Se você diz vem às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz."

    (Antoine de Saint-Exupery).

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  2. Hola Marciano muchas gracias por posarte en mi blog y dejarme tus huellas tienes un blog muy bonito muy colorido me encanto.
    Un gran abrazo que tengas una bella semana.

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