— Sapabela, devemos tanto à Ciência... Deveríamos agradecê-la diariamente.
— Por que a Religião temeu tanto a Ciência no passado?
— Oh, meu Santo Galileu! Faz cada pergunta incômoda, Sapabela!
— São elas que sacodem a mente...Uma vida sem perguntas incômodas não promoverá mudanças em si.
— Entendo, mas ao elogio da Ciência já está implícita a resposta...
— Compreendo, basta só o reconhecimento dos benefícios da Ciência para favorecer a compreensão da atitude teológica no passado...
— É quase isso. Na verdade, a teologia não era exatamente contra o progresso em si...
— Mas todo progresso significa evolução...
— Nem todo progresso significa evolução. Bombas nucleares, bombas atômicas, armas letais...
— Mesmo assim, entendi que certas perguntas não são absolutamente necessárias... Pois a respostas podem já estar camufladas, inseridas, no que se diz...
— Então, viva! Viva a Ciência...
— Rospo, será que tem algum sapo hoje que é contra a Ciência?
— Não creio que haja alguém escrevendo com bico de pena de ganso ou que se recuse a usar o interruptor da luz.
HISTÓRIAS DO ROSPO 2010 -362
Marciano Vasques
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