quarta-feira, 1 de junho de 2011

NA ZOEIRA DO TEMPO



Zoar no avental do meu tempo.
— Vem o tal do meu tempo...
Feito menino esbanjando
Zoar correndo tangendo
O que mais se quis e sonhou...
Esse poema nasceu...
Eu nem sei

Eu só sei
Do tanto que se perdeu...
Zoar, andar por aí
Sem beira nem eira
Adoro mormaço, neblina, poeira... 
Lá estou mas não fico
E quem me viu
Sobrevivendo bem longe, longe  pra dedéu
Sabe que
Lá vou eu 
Ao léu.

Diga que me espalhei por aí



Marciano Vasques

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