AKIRA
Quero Akira, disse poema ao vento.
Akira cura o cotidiano
Versando estrofes e cores.
Corra Akira , meu caro,
Na memória da poeira
Cá poeira de meninos que viram
Capinzais e sumiram nas ruas
Com seus carretéis.
Corra, Akira, meu caro,
Na cara da ventania,
Corcel que ninguém segura
E que traz poesia da pura.
Aqui Akira, na lavra, na doce canção
Dos ciganos
Das ruas de São Miguel Paulista.
Tudo se mescla acarajé e caqui o cuco.
E aquilo que encanta e dança
Numa ciranda sem fim.
E diz que o verbo desembestou
Feito mel eu diria, mais que tudo,
Na letra de cada artista.
Marciano vasques
Marciano vasques
"Corcel que niguém segura e que tras poesia pura.." Tua poesia encanta e dança em rodopios de cirqanda..
ResponderExcluirLuz
Ana
Hola Marciano.
ResponderExcluirSiempre interesantes y bellos tus poemas.
Um abraço, Montserrat
"(...) E diz que o verbo desembestou(...)": taí, Akira, inspiração do menestrel Marciano.
ResponderExcluirEvoé, senhores poetas!
marciano,
ResponderExcluirganhar um presente
é motivo de emoção
quando inesperado
o presente surpreende
e assusta o coração
presente no formato
de poesia então
é caso de óbito
por taquicardia e comoção
por último, se o presente
for parido e assinado
por marciano vasques
aí só resta deitar
e fechar o caixão.
um abraço comovido do akira.