segunda-feira, 3 de outubro de 2011

FRAGMENTOS DE UMA MANHÃ DISTANTE

 
 
FRAGMENTOS DE UMA MANHÃ DISTANTE
  
Arvorecia logo cedo,
E lá ia eu,
Saltando girinos.
E gafanhotava-me
Na coreografia de um risco
No azul claro,
Que envidraçava
A transparência da manhã.
Não era possível compreender
A doce questão
De ser poeta.
Só queria a raridade de
Ser menino.

MARCIANO VASQUES
 
 

2 comentários:

  1. "Só queria a raridade de ser menino.." E conseguiu, pois és um raro menino!
    Luz
    Ana

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  2. Poeta, menino, a sua cor é de uma rara beleza interior. Parabéns por tudo aquilo que dá!

    Um abraço
    oa.s

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