sábado, 29 de outubro de 2011

VIDAS NOTURNAS

Vultos azuis num clarão,
Riscam meus pensamentos.
Passam pelo vitrô.
Estão lá fora:
Da terra brotou
Um bicho
à hora do almoço.
Uma rã salta em coreografias,
No exato momento.
AS águas e ondulam. o vento
Verga os capins.
Gafanhotos, tatuzinhos,
Joaninha, até a coruja!
Em alguns momentos cada um dorme
Um pouco.
Menos o grilo.
E eu.


Marciano Vasques

3 comentários:

  1. Meu querido! Que poema mais lindo e comovente!
    "Menos o grilo e eu"
    Luz!
    Ana

    ResponderExcluir
  2. No he podido traducir todo, pero he pasado un rato agradable aquí visitando el blog.
    Un saludo

    ResponderExcluir
  3. A noite é insonia para muitos. Lindo poema.

    abraço
    oa.s

    ResponderExcluir

Pesquisar neste blog