domingo, 18 de dezembro de 2011

REDES, CASAS E SORVETE



Rospo ao computador quando a campanhia toca.
—Sapabela! Que surpresa!
—Que está fazendo, amigo?
—Antecipando Janeiro.
—Não entendi.
—Estou transferindo meus poemas da Rede para o Blog.
—Faz bem, o blog oferece mais segurança. Porém, prometeu deixar para fazer isso em Janeiro. O que pretende depois que terminar essa transferência?
—Sair da Rede, Sapabela, e ficar só na "Casa".
—Não faça isso comigo, Rospo!
—Sapabela, você nem está no Facebook!
—É mesmo. Mas gostei de uma coisa, Rospo.
—Diga, minha querida.
—Voltarei a vê-lo mais na praça, aos luares, na rua, na cidade, nas tardes azuis e claras. E o blog será sempre o seu coração, a sua Casa Azul. Aguardo a sua volta. Estarei sempre lá fora esperando por você, para os nossos caminhares, as nossas conversas. Porém tem algo que me deixou meio intrigada...
—O que afligiu sua alma linda, Sapabela?
—E os seus amigos, Rospo? Os seus amigos da Rede?
—Continuaremos juntos, querida. Não sairei da Rede de forma definitiva. Apenas estarei nela reproduzindo a poesia do blog, realizando a transferência da Poesia da Casa...
—Rospo, com tanta transferência só quero uma coisa hoje.
—Posso saber?
—Se ainda não sabe é bobo.
—Diga então, que dizendo, a bobeira se afasta.
—Quero transferir você lá para fora, para a Praça, para o luar, para as nossas conversas, os nossos sorvetes. Aceita?
— Falando em sorvete, como é que algo tão gelado aquece tanto os corações da amizade?
—No nosso caso, Rospo... Bem, chega de brumas. Vamos?
—Só se for pra já, Sapabela.


HISTÓRIAS DO ROSPO 2011 — 733
Marciano Vasques


Um comentário:

  1. Bem, eu estarei sempre aqui, gosto daCASA AZUL, d dos querido amigos que moram nela.
    LUZ!
    ANA

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