Tem algo, moça,
Que não sabe:
Eu estava
Naquele meu dizer.
.
Palavras que
alvorecem
Em meu tórax embevecido
Nasceram muito antes.
Eu estava lá,
Sempre estive,
Sempre estive,
Desde
Que era
Mais menino.
Que era
Mais menino.
O que não sabe, moça,
Não pode mais saber.
A voz que o vento traz
Devolve ao meu ser
Aquilo que
Sempre esteve
No súbito mistério
Da poesia recolhida
Pelo meu
Faminto e sincero
Olhar.
MARCIANO VASQUES
Seu mundo é da poesia, querido amigo!
ResponderExcluirLuz
Ana
A voz que o vento traz conta da poesia, do coração, da alma, é só escutar...
ResponderExcluirabraço amigo Marciano
oa.s