terça-feira, 4 de outubro de 2011

INFINITO ALVORECER

Tem algo, moça,
Que não sabe:
Eu estava
Naquele meu dizer.

.
Palavras que
alvorecem 
Em meu tórax embevecido
Nasceram muito antes.

Eu estava lá, 
Sempre estive,
Desde 
Que era 
Mais menino.

O que não sabe, moça,
Não pode mais saber.


A voz que o vento traz
Devolve ao meu ser
Aquilo que
Sempre esteve
No súbito mistério
Da poesia recolhida
Pelo meu
Faminto e sincero
Olhar.


MARCIANO VASQUES

2 comentários:

  1. Seu mundo é da poesia, querido amigo!
    Luz
    Ana

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  2. A voz que o vento traz conta da poesia, do coração, da alma, é só escutar...

    abraço amigo Marciano
    oa.s

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